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  • Editora/Coeditora

    PUCPRESS
  • Autor/organizador(es)

    Marcelo Gleiser e Gianfranco Ravasi
  • Ano de publicação

    2018
  • ISBN

    978-85-68324-77-6
  • Número de páginas

  • Sinopse

    Perto de Deus. Nada mais clássico que sentar-se à mesa para uma boa conversa. Nos aproximamos de posse daquilo que pensamos, conhecemos e das nossas interpretações. A forma como saímos depende da abertura, da nossa vontade de saber mais, de expandir o conhecimento, entendendo a visão do outro. “Nossa sede de saber não se sacia jamais com a posse, mas com o desconforto oportunizado por aquilo que ainda não somos e ainda não temos.” (Bortolo Valle) Dialogar pressupõe troca, reconhecer que é o desconforto que abre espaço para a busca e levantar da mesa satisfazendo a vontade de saber. A arte de um autêntico diálogo entre a fé e a ciência é a base dessa obra. Na noite de 11 de abril de 2016, Marcelo Gleiser e Gianfranco Ravasi, dividem o palco do Teatro Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Paraná para uma conversa franca e transparente sobre o mistério que circunda a vida e a pergunta por Deus. Partindo de perspectivas diferentes e igualmente profundas, eles dão o exemplo do que parece ser a urgência para esses nossos tempos: diálogo. Marcelo Gleiser, renomado físico e astrônomo, fala em nome da ciência e descreve os contornos da necessária restituição do humano no universo e a imensidão de desconhecimento que a circunda. Gianfranco Ravasi, eminente cardeal da Igreja Católica, competente no refinado exercício de escuta, retoma o universo polêmico dos enfrentamentos entre o natural e o sobrenatural, entre o Homem e Deus. O desafio? Relevar suas convicções particulares na certeza de que, mais do que a posse, o que importa é a busca do sentido livre de qualquer posição ideológica e sectária. “Ao tratar dos desdobramentos da relação entre a Fé e a Razão, dos feitos da Ciência e do lócus da Transcendência, os autores, com maestria, mostram o irrevogável serviço prestado à humanidade pela matriz racional do conhecimento, mas não se rendem aos encantos do mais fácil. O melhor dos mundos não é construído com reservas dogmáticas. Desse diálogo podemos aprender que sabotar o conhecimento implica em sabotar o próprio futuro da humanidade” (Bortolo Valle).
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