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  • Editora/Coeditora

    Edifes
  • Autor/organizador(es)

    Davis Moreira Alvim e Izabel Rizzi Mação
  • Ano de publicação

    2022
  • ISBN

    978-85-8263-567-4
  • Número de páginas

    70
  • Sinopse

    Davis Moreira Alvim e Izabel Rizzi Mação sugerem no livro que as resistências possuem, por um lado, aspectos desertores e micropolíticos que são primordiais em relação ao poder e, por outro, linhas conectivas e inventivas. Há os que descrevem nossa atualidade como um momento marcado pela vitória do efêmero e da banalidade sobre a potência crítica e contestatória existente na velha modernidade, como faz Jürgen Habermas. Há, ainda, quem indique o nascimento de uma nova modulação ou mutação do capitalismo pós-moderno no período pós-guerra, aos modos de Fredric Jameson. Em outra direção, Giorgio Agamben sugere a emergência de um novo poder soberano, que faz do estado de exceção uma regra e transforma o campo de concentração em paradigma de governo. É possível também dizer que a diferença foi transformada em exotismo para turistas, enquanto “o outro” teria recuado para se tornar mais do mesmo em uma sociedade do cansaço, como faz Byung-Chul Han. Ou, finalmente, segundo Paul B. Preciado, viveríamos um período no qual a bioquímica do hormônio e o desenvolvimento farmacêutico de moléculas engendram uma era farmacopornográfica que conjuga sexo, drogas e biopolítica. Em todos esses casos, as resistências parecem estar submetidas ao silêncio conceitual ou colocadas em segundo plano. Para começar a enfrentar o problema, propõe-se a seguinte questão: como pensar o conceito de resistência no contemporâneo? Propomos uma cartografia das noções de poder e resistência a partir dos escritos de Friedrich Nietzsche, Franz Kafka, Michel Foucault e Gilles Deleuze e, dessa maneira, averiguamos suas contribuições, divergências e encontros em torno desses conceitos.
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