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Manual para padronização de coleta, triagem e tratamento dos dados de

Manual para padronização de coleta, triagem e tratamento dos dados de

R$ 0,00Preço
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/49594 Título completo: Manual para padronização de coleta, triagem e tratamento dos dados de características funcionais de plantas
  • Editora/Coeditora

    Editora UFLA
  • Autor/organizador(es)

    Nathalle Cristine Alencar Fagundes Fernanda Moreira Gianasi Rubens Manoel dos Santos
  • Ano de publicação

    2022
  • ISBN

    978-65-86561-20-3
  • Número de páginas

  • Sinopse

    O estudo das características funcionais tem se tornado um tópico cada vez mais constante nas pesquisas ecológicas. Esta crescente está relacionada às mudanças de paradigma do olhar ecológico: a percepção do papel funcional das espécies como um importante componente da biodiversidade. O desenvolvimento das métricas de diversidade funcional tem gerado boas respostas às mais diferentes questões, melhorando a capacidade preditiva sobre os eventos ecológicos. O primeiro passo a ser pensado em qualquer estudo de diversidade funcional é a escolha das características funcionais relevantes para responder aos objetivos do estudo. Mas afinal, o que são as características funcionais? Para iniciar esta discussão, que será melhor abordada durante os capítulos seguintes, precisamos enfatizar a escolha do termo “características funcionais” em detrimento de “traços funcionais”. Embora seja recorrente a utilização da expressão “traço funcional” em textos escritos na língua portuguesa, como uma tradução literal do termo em inglês “functional trait”, neste material foi adotada a expressão “característica funcional” por se julgar que esta traduz de forma mais consistente e objetiva o significado de “functional trait”. Em português, o termo “traço” tem mais de um significado, designando tanto um caráter ou qualidade, quanto vestígio, rastro ou sinal, entre outros termos, o que poderia levar a uma confusão semântica. Portanto, o uso de “característica funcional” é preferível, já que faz uma referência clara a algo que caracteriza, que é inerente e peculiar à natureza do que é estudado. Após decidida a pergunta ecológica a ser respondida e quais as características funcionais mais relevantes para esse propósito, o próximo passo é definir como obter essas características de forma padronizada e evitando-se o mínimo de erros possíveis. Nesse sentido, práticas metodológicas estão sendo desenvolvidas para padronização de coleta, triagem e tratamento dos dados na ecologia vegetal. As publicações de Cornelissen et al. (2003), Pérez-Harguindenguy et al. (2013), e mais recentemente, Wigley et al. (2021), são consideradas marcos metodológicos importantes de protocolos de coleta aplicáveis a uma gama de situações e contextos geográficos. Entretanto, muitas vezes a literatura disponível não supre as demandas de processos metodológicos nos passos pós-coleta do material botânico. Por exemplo, quais os procedimentos de anatomia vegetal básicos para produção de lâminas anatômicas? Como gerar e tratar as imagens obtidas a partir de lâminas anatômicas? Quais alternativas são possíveis quando não se têm equipamentos e programas sofisticados em mãos? Essas questões, embora simples para pessoas familiarizadas com os procedimentos básicos na obtenção das características funcionais, podem se apresentar como um empecilho para iniciantes no assunto, devido à inexistência de literatura que contemple esta parte metodológica pós-coleta de maneira específica e didática. 10 Outra questão-chave para a iniciativa de elaboração deste livro está justamente na ausência de um material em língua portuguesa que aborde de forma simplificada diferentes práticas utilizadas para obtenção de diferentes características funcionais. Portanto, neste livro, os autores se dedicaram a reunir e padronizar os mais diferentes procedimentos metodológicos de coleta, triagem e tratamento de dados para obtenção das características funcionais mais comumente utilizadas nas pesquisas ecológicas, oferecendo alternativas relativamente fáceis e baratas de mensuração para um grande número de espécies vegetais, que apresentam um forte poder preditivo de respostas importantes do ecossistema. Além disso, também é oferecida uma breve introdução às metodologias de análises estatísticas de diversidade funcional, explicitando algumas métricas e como estas são aplicáveis a diferentes contextos.
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