Rio Criciúma: o rio que a cidade escondeu
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Editora/Coeditora
EdiunescAutor/organizador(es)
Rose Maria AdamiAno de publicação
2015ISBN
978-85-8410-021-7Idioma
PortuguêsSinopse
Onde está o rio Criciúma e seus afluentes, que faziam a alegria dos meninos do tempo do Pieri e de tantas outras pessoas? Está transformado. É só mais um canal com esgoto, metais pesados, matéria orgânica e outros poluentes. E a água? Onde está a água que antes descia livremente pelas encostas dos morros, matava a sede de alguns, movia pequenas indústrias e serpenteava, ora lenta, ora com violência, por entre a configuração de um povoado que se instalava ao seu redor?Observar a cidade, do alto do maciço do morro Cechinel, é perceber que os cursos d'água que formam o rio Criciúma não estão mais visíveis na paisagem. Hoje, o rio Criciúma só é percebido quando ocorrem as precipitações intensas, no verão. O desaparecimento dos cursos d'água da paisagem urbana é a representação materializada do significado que eles passaram a ter para a sociedade, enquanto grupo social. Mas este significado já foi diferente para alguns grupos dominantes ao longo da história de ocupação do território da bacia do rio Criciúma. A rede de drenagem escondida e/ou negada também demonstra que o processo de urbanização sem um planejamento adequado contribui para a degradação do meio ambiente e para o conflito de uso de determinado território.