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O GOLPE DE 2016 - AS CLASSES MÉDIAS E O CONFLITO DISTRIBUTIVO NO CENTRO

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Título completo: O GOLPE DE 2016 - AS CLASSES MÉDIAS E O CONFLITO DISTRIBUTIVO NO CENTRO DO DEBATE

  • Editora/Coeditora

    Unifesp
  • Autor/organizador(es)

    EDSON DUDA DA SILVA,
  • Ano de publicação

  • ISBN

  • Número de páginas

  • Sinopse

    Este estudo originou-se, de modo especial, de investigações realizadas a partir do ano de 2016. Ainda quando aluno de graduação, realizei uma pesquisa de iniciação científica, na qual procurei analisar as manifestações a favor do impedimento de Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016. O objetivo era precisar em que medida a atuação política do Movimento Brasil Livre (MBL) daria sustentação às “bases da nova direita” naquele contexto. A relação entre “representados”, na figura dos manifestantes, e seus “representantes”, na figura do MBL, instigou-me a compreender a formação de uma “base social” que foi às ruas apoiando e compondo os atos contra o governo de Rousseff. Quem eram e quais razões e motivações tinham aqueles sujeitos para se manifestarem pelo afastamento da presidente recém-eleita? Os diferentes surveys e pesquisas qualitativas aferidos durante os atos (Datafolha, 2015a; 2015b; 2016a; 2016b; Ortellado, Solano e Nader, 2015; Fundação Perseu Abramo, 2016; dentre outras) demonstraram que, em sua maioria, essa “base social” era composta principalmente pelas classes médias. Ao entregar o texto final de iniciação, uma parte da pergunta, que surgiu durante o processo de investigação e escrita, manteve-se presente em minhas formulações: quais razões e motivações tinham aqueles sujeitos das classes médias para se manifestarem pelo afastamento da presidente recém-eleita? Neste momento já havia ingressado no Núcleo de Estudos Cátedra Celso Furtado, da FESPSP. Lá, realizamos diferentes estudos e análises sobre o Estado e os aspectos do desenvolvimento econômico e social, principalmente relacionados à situação brasileira. Para além dos debates sobre a formação e os processos políticos e econômicos da sociedade brasileira, discutimos, durante um semestre, o livro de Thomas Piketty, O Capital no século XXI. Nesse momento tive uma primeira introdução, de maneira mais aprofundada, sobre as discussões que tratavam da concentração da riqueza social e seu modo de ser nas sociedades capitalistas neste início de século. Piketty e colaboradores, ao desenvolverem uma série de estudos que apresentam como diferencial a análise de longa duração do Imposto de Renda (IR) em diferentes países, permitiu que as discussões acerca do conflito distributivo e da crescente desigualdade da riqueza social entrassem em cena nos debates econômicos, sociais e políticos. Sua importância estaria em demonstrar que as desigualdades econômicas e sociais estavam assumindo patamares próximos aos do século XVIII, em que pese todo o desenvolvimento do capital, das tecnologias, da industrialização e dos aparatos institucionais democráticos.

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